quinta-feira, 14 de julho de 2011

De flores, ventos e neblinas


Caminho

As flores que vejo ao longo do caminho
São neblinas da manhã sempre cinzenta.
Insistentes visões de seu nome, minha querida.
Cinzas de flores devolvidas
Qual sentido impossível de dores
Aumentadas.

As flores que vejo ao longo do caminho
São neblinas da manhã sempre cinzenta.
Querida, eu faço do seu todas as manhãs
Um nome de flor, a mesma flor ...
O vento não me traz notícias suas.

Devo perguntar às cinzas?
Às cinzas que o vento leva?
Para onde, vento, levas as cinzas dessa flor?
Dessa flor que é minha própria vida?

Minha vida devolvida
A quem? Ao quê?
Neblinas.

Minhas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário