quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A ausência da vivência do espaço

Como busco, desesperadamente, a coragem das paredes, o cheiro dos matos, a escuridão das montanhas, a graça da flor na janela...!! As imagens do exterior!! Que ausência absurda de sentido na matéria que me cerca!! Lembro-me de Bachelard citando Rimbaud: "Era como uma noite de inverno, com uma neve para sufocar decididamente o mundo".

2 comentários:

  1. Canção à AusentePara te amar ensaiei os meus lábios...
    Deixei de pronunciar palavras duras.
    Para te amar ensaiei os meus lábios!

    Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
    Banhei-os na água límpida das fontes.
    Para tocar-te ensaiei os meus dedos!

    Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
    Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
    Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!

    E a vida foi passando, foi passando...
    E, à força de esperar a tua vinda,
    De cada braço fiz mudo cipreste.

    A vida foi passando, foi passando...
    E nunca mais vieste!

    Pedro Homem de Mello, in "Segredo"


    (fica com Deus)

    qq hora eu volto...

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    1. Obrigado, Margoh.
      Volta, sim.

      Fica com Deus, você também.
      Gilson.

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