sábado, 18 de fevereiro de 2012

Os caminhos da Sombra V

Chuvas insistentes, mato alto nos terreno vazios e descuidados. Para a Sombra não há diferença, creio até que ela se interessa é mais, quando está na rua, pela sujeira, tão urbana. Acaba, com esse seu desprendimento ou apurado olfato arqueológico da modernidade, revirando lixos e matos altos e, com isso, forçando-me à aproximação de cantos tão próximos do que realmente é a cidade, produto do capital: a sujeira. Ocorre, muitas vezes, porém, como já nos alertou mestre Elomar, a ocorrência de diamantes neste grande lixo.


Lamento muito não saber os nomes desses monumentos amarelos para a proximidade dos quais me levou Sombra. Passei a imaginá-los como parentes das margaridas, mas achei estranho ver margaridas no mato, no meio do capim. Mas deve ser assim.

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